Os ataques contra o Estado registrados em várias cidades do Rio Grande do Norte foram planejados por lideranças da facção criminosa Sindicato do Crime de dentro do presídio. As ordens eram repassadas nas ruas e por WhatsApp, diz sargento da Polícia Militar do Rio Grande do Norte.
A organização criminosa desafia o poder público e frequentemente posta vídeos no YouTube onde exibem armas e dançam funks “proibidões”, como são chamadas as músicas “sem censura”.
Veja:
Os versos são criados para demonstrar “ostentação” do crime, mas também ameaçar inimigos do PCC, facção rival, e a polícia. Sem filtros para identificar e suprimir apologia ao crime, a situação reacende as discussões sobre a criação de leis que responsabilizem a plataforma por veiculação destes conteúdos.
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Ao Portal UOL, o YouTube respondeu o questionamento a respeito dos vídeos em uma nota, mas não respondeu o motivo de não ter removido o material do ar.
“Possuímos uma política contra organizações extremistas ou criminosas violentas, e não é permitido publicar no YouTube conteúdo que apoie, promova ou ajude essas organizações”, diz trecho.