Dissidência do PCC, Sindicato do Crime expande território em RN

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Descoberta em 2014 pelas investigações da operação Alcatraz, uma dissidência do PCC conhecida como Sindicato do Crime tem expandido território desde 2012.

A organização criminosa apontada como responsável pelo terror em pelo menos 17 cidades do Rio Grande do Norte, na madrugada do dia 14/03, nasce de um racha no mundo do crime organizado.

O descontentamento com ordens do PCC, principalmente a respeito do envio de recursos para São Paulo, teria causado uma ruptura entre as duas que passaram a disputar o crime no estado.

O Sindicato do Crime se movimenta para ganhar adeptos e força nas ruas e presídios sob o lema “Humildade, paz e liberdade”, diz o Ministério Público do Estado. De acordo com apuração do Portal UOL, as ordens e planejamentos para ataques coordenados ao Estado vem de dentro de presídios e repassadas por WhatsApp.

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O grupo possui hierarquia interna. Os “fundadores” são a autoridade máxima, de onde surgiram as ordens do recente ataque. Já o “conselho” são membros responsáveis por mediar conflitos internos, composto um tribunal onde decidem exclusão ou até execução dependendo das “infrações”.

Na parte baixa da pirâmide estão os cargos de terceiros escalão, responsáveis pela venda de droga nas ruas.

Em um balanço divulgado na última quinta-feira (15), pelo menos 43 pessoas foram presas. Também foram apreendidos artefatos explosivos, nove galões de gasolina; cinco carros e duas motos, além de drogas munições e dinheiro.

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