Um terremoto de magnitude 6,2 atingiu a província de Gansu, no noroeste da China, na última segunda-feira (18/12), resultando em pelo menos 126 mortes e centenas de feridos. A região afetada é uma das mais pobres do país e os vilarejos remotos foram os mais atingidos, com casas de barro sendo destruídas.
O vilarejo de Dahe é uma das áreas mais afetadas, com várias casas prestes a desabar ou já desmoronadas. Mais de 155 mil casas foram danificadas ou destruídas em Gansu.
O terremoto ocorreu no condado de Jishishan, a 10 km de profundidade, e o epicentro estava a 5 km da fronteira entre Gansu e Qinghai. Tremores fortes também foram sentidos em Qinghai.
Os serviços de emergência foram acionados após o terremoto causar destruição nas estradas e infraestruturas, além de deslizamentos de terra.
O resgate está sendo desafiador devido às baixas temperaturas devido a uma onda de frio que atingiu a região.
A província de Gansu é propensa a terremotos, pois está localizada na fronteira nordeste do planalto tectonicamente ativo de Qinghai-Tibetan.
O terremoto mais mortífero na China nas últimas décadas aconteceu em 2008, quando um terremoto de magnitude 8 atingiu Sichuan, resultando em quase 70 mil mortes.
Até o momento, foram registradas 113 mortes e 536 feridos em Gansu, enquanto em Qinghai, foram registradas pelo menos 13 mortes e 182 feridos. Vinte pessoas ainda estão desaparecidas.
As autoridades mobilizaram equipes de resgate, incluindo bombeiros, brigada florestal, profissionais de resgate de emergência, militares e policiais para auxiliar na área do desastre. A situação é grave devido à destruição das casas e infraestruturas e às baixas temperaturas.
*Com Agência Brasil