O que ainda não foi esclarecido sobre o caso “Tio Paulo”?

A Polícia Civil do Rio de Janeiro continua investigando o caso do idoso de 68 anos que foi levado morto a uma agência bancária em Bangu, na última terça-feira.

O homem foi identificado como Paulo Roberto Braga e foi levado à agência por Erika de Souza Vieira Nunes, que se passava por sua sobrinha, mas na verdade era sua prima.

Erika tentou sacar um empréstimo de R$ 17 mil em nome do idoso, que foi feito no dia 25 de março.

O delegado responsável pelo caso informou que Paulo já estava morto quando chegou à agência e que Erika tentou falsificar sua assinatura no documento.

Erika foi presa em flagrante e teve a prisão preventiva decretada posteriormente.

A investigação busca esclarecer a hora e a causa da morte do idoso, além de investigar se ele era vítima de maus tratos.

O advogado Humberto Fabretti, professor do curso de direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, disse à CNN Brasil que Erika poderá responder pelos crimes de tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver, mas que provavelmente não será condenada pelos dois, caso o uso do cadáver seja considerado como um meio para cometer fraude.

A investigação também está averiguando se Erika tentou obter outros empréstimos e como era o cuidado dela para com o idoso.

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