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Líder de igreja diz que faculdades e Ifal Maceió ensinam jovens a tirar foto mostrando partes íntimas

O pastor Orisvaldo Nunes, líder da Assembleia de Deus em Alagoas, diz que, três meses após entrarem em faculdades de Maceió e no Instituto Federal de Alagoas (Ifal), aluno vinculado à igreja aprende a chamar o pastor de fascista, arrepia o cabelo, vira feminista e tira foto mostrando as partes íntimas.

A pregação do pastor está pendurada na página da Assembleia de Deus com data de 9 de novembro.

Pode ser vista aqui, a partir de dois minutos.

O título da pregação é o Marxismo Cultural de Antônio Gramsci, que repete os conceitos do auto intitulado filósofo Olavo de Carvalho e dos Bolsonaro.

  • https://www.facebook.com/adalagoasoficial/videos/283648922962896/

5 respostas

  1. A ignorância decorrente da inciência é um mal que podemos combater, mas a ignorância intencional cujo único intuito é desqualificar a atividade docente, cultural, crítica e artística a fim de preservar vários indivíduos escravizados pelo medo do divino é pura politicagem social medíocre e insustentável.

  2. Nas palavras do Pastor: “…o aluno já chega na igreja chamando pastor de facista, já arrepia o cabelo, já vira feminista e tira foto mostrando as partes íntimas, como é que se explica isso?… e o cristão, com três meses de faculdade, não todos, mas uma grande parte já vira a cabeça, como é que vocês explicam isso?…”; Vendo o culto, percebe-se que em nenhum momento o pastor falou que ensinam essas coisas, ele citou um fato que na visão dele (e deixando claro, na minha também) ocorre com frequência e, então, posteriormente, questionou sobre como o tal fato seria possível visto as circunstâncias.

    1. Mas adiante, no culto, que por acaso eu estava presente, o Pastor continuou com o tema, Marxismo cultural, e citou diversos tás relacionados, como por exemplo a Revolução Francesa e o Iluminismo, dando um desenvolvimento e uma conclusão para as indagações iniciais, um breve resumo, ocorre doutrinação nas escolas (fato inegável na minha e na de diversos amigos meus, todos somos do Ifal) e quê, visto o período de descobertas e desenvolvimento como pessoa em que estão os alunos, tal doutrinação (libertação de padrões impostos pela sociedade, igreja, Estado) poderia ser desnorteante para eles, desconsiderando completamente tais “instituições” e ouvindo somente ao seu libertador, no caso, o professor. Não estou aqui para discutir ideologia, somente fazendo o que creio ser certo, como jornalista creio que queira fazer o mesmo.

  3. Se é verdade, ou não, o blog deve esclarecimentos às faculdades. Afinal, o texto publicado generaliza todas as faculdades conforme o discurso apresentado. Quanto ao Ifal, o discurso é bem enfático. Nesse sentido, o blog e o pastor devem ser processados por injúria e difamação. Sou professor do Ifal há 25 anos. Me senti completamente ofendido. Às acusações são, no mínimo, ridículas.

SOBRE O AUTOR

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