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Alagoas diminui insegurança alimentar, mas Paulo Dantas pode fazer mais

Há muito o que fazer e, vamos combinar, o governador Paulo Dantas tem liderança suficiente para encerrar em seu mandato a fome em Alagoas.

Mas o IBGE reconhece que a insegurança alimentar caiu em 2023 em todo país- e Alagoas ficou em segundo melhor lugar no Nordeste e 16o melhor no Brasil.

“O Governo de Alagoas tem uma política de combate à pobreza com Cartão CRIA, Cartão Escola 10, Programa Leite do Coração, 2 restaurantes populares, entrega de sementes, ampliação de compra de produção da agricultura familiar pelas escolas estaduais”, lista a gestão estadual.

São 135 mil famílias atendidas com R$ 150 reais todos os meses. Dinheiro pouco mas que movimenta a pequena economia nos bairros e cidades, em mercadinhos e supermercados.

“Somente em 2023 investimos mais de R$ 603 milhões em ações de combate à fome e estamos mudando a realidade de milhares de alagoanos, mas ainda há muito a ser feito e com a união de esforços vamos conseguir tirar as famílias alagoanas da situação de insegurança alimentar”, disse o governador na abertura da 1a Reunião do Conselho Estadual de Combate à Fome.

O blog sugere mais ao governador:

  • dar finalidade social para mais terras do Produban, áreas dadas como garantia no pagamento de dividas do extinto banco. Finalidade social ? Isso mesmo, reforma agrária, produção de alimentos, comida para segurar a inflação, controlar os preços nas gôndolas, incrementar feiras na capital e interiores com produtos feitos por aqui, não importados (como acontece desde quando o primeiro pé de cana foi plantado por aqui);
  • Tornar agricultáveis as terras do Canal do Sertão. Para quê serve um canal que se arrasta em construção desde 1992 se, todos os anos, as 38 prefeituras da região seca decretam emergência por falta… de água?

Há um ponto muito importante: a gestão Lula trouxe, de volta, para discussão no orçamento a falta de comida nos lares brasileiros e isso influenciou os números de Alagoas.

Ou o leitor acredita que Bolsonaro, responsável por matar 700 mil pessoas na pandemia sob o manto protetor do Conselho Federal de Medicina, teria sensibilidade com pessoas sem comida? Nem aqui nem no Vivendas da Barra (contém ironia).

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