_Texto: Breno Airan_
_Foto: Ailton Cruz_
O jazz é mais do que apenas um gênero musical: é própria mistura, a própria quintessência da Humanidade.
Originado nos EUA no final do século 19 e início do século 20, o estilo gestou da fusão de diversas tradições musicais — incluindo a africana e a europeia — e rapidamente se tornou um fenômeno global, influenciando e sendo influenciado por culturas várias ao redor do globo.
E o giro do jazz veio parar novamente em Arapiraca, interior de Alagoas, em pleno século 21.
Em nova edição, o Dia Internacional do Jazz ocorrerá neste sábado (27) no Pub Treze — este é o segundo ano consecutivo que o local recebe a honraria do evento, que é uma iniciativa da UNESCO em parceria com o Hancock Institute, do pianista Herbie Hancock.
A produtora Curtindo Um Barato Juntos está trazendo o Clube do Jazz Maceió, com participação monumental da cantora Ana Gal, no especial “Divas do Jazz”.
O show está previsto para as 21h, com abertura da casa às 19h. O investimento para esta noite única é de R$ 250 (mesas com 4 lugares), havendo R$ 50 já inclusos para consumação; e R$ 35 (individual) — adquira agora pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/international-jazz-day-2/2425971
Com realização do Pub Treze, esta nova edição tem apoio cultural do Garrafas de Histórias, Tales Maia, Racine Bistrô, Hotel Pequeno Príncipe e Maia Foods. O Pub fica na Praça Santa Cruz, em cima do Memorial da Mulher Ceci Cunha, no bairro Alto do Cruzeiro.
Na quinta-feira (25), o grupo musical já se apresentou no Café do Sobrado, em Maceió. As próximas agendas do Clube do Jazz com Ana Gal, trazendo esse especial “Divas do Jazz”, serão no Stella Marina, na Barra de São Miguel-AL, no dia 28/04; no RioMar Recife Shopping, em Recife-PE, no dia 29; e Jazz Panorama no Arte Pajuçara, em Maceió, no dia 30. Mais informações no Instagram @clubedojazzmaceio.
AQUI JAZZ
A importância do jazz vai além da música. Ele é um símbolo de liberdade, improvisação e criatividade, características fundamentais para o desenvolvimento humano e cultural de um povo.
Realizar eventos de jazz em cidades do interior — como é o caso de mais esta edição do Dia Internacional do Jazz no Agreste alagoano — é de suma importância para enriquecer o cenário cultural local e proporcionar experiências únicas para a comunidade.
Nesses lugares, muitas vezes carentes de opções culturais diversificadas, o jazz pode atuar literalmente como uma ponte para o mundo, conectando os moradores(as) a uma forma de arte internacionalmente reconhecida e valorizada. Mas ainda pouco por aqui.
“Fazer esse evento — trazendo novamente o fabuloso Clube do Jazz, agora com Ana Gal escalada no front — significa muito para nós, pelo fato de dar continuidade ao fomento cultural na nossa cidade. Poder dar sequência nesse calendário anual que estamos construindo é muito importante para o Pub em si e para a cidade (mesmo que ela ainda não tenha percebido isso). Me sinto parcialmente realizado por contribuir para que nossa Arapiraca conheça novas perspectivas”, pontua Alysson Galdino, à frente do Pub Treze.
Como ele bem disse, nas entrelinhas, promover o estilo em cidades interioranas contribui para descentralizar a cultura e torná-la mais acessível.
Isso pode incentivar o surgimento de novos talentos locais e estimular o interesse pela música e pela arte em geral, beneficiando não apenas os artistas e entusiastas do jazz, mas toda a comunidade arapiraquense.
