Alunos da escola estadual Pastor José Tavares denunciam que o diretor jogou o carro que dirigia para cima deles, enquanto faziam um protesto pelo conserto de ventiladores quebrados.
“Em meio ao ato, o diretor da escola chegou de carro, avançando para cima dos estudantes e tentando intimidar, dizendo que não possuíam direito de se manifestar, querendo colocar os estudantes para dentro debaixo de ameaças de suspensão” diz nota da União dos Estudantes Secundaristas de Alagoas (USEA), salientando que o diretor é um interventor escolhido pelo governador Paulo Dantas.
Também a USEA diz que o presidente Patrik Lira tentou conversar com o diretor que “primeiro gritou com ele, mandando sair da frente da escola e proibindo o mesmo de entrar. Logo depois, bateu com os punhos no peito de Patrik, empurrando-o com uso da força”.
“A agressão mostra o despreparo do policial – não eleito pela comunidade – em ocupar um cargo de educador e revela o atraso do projeto educacional do governo de Alagoas” destaca nota do movimento.
Ouvida, a Secretaria de Educação informou que a escola teve “projeto aprovado visando à readequação de toda a sua rede elétrica, a fim de que a unidade de ensino possa receber aparelhos de ar-condicionado”.
“A previsão é de que a construtora contratada inicie os serviços na próxima semana, quando a escola vai receber uma subestação de energia, além de todo o material necessário à instalação do equipamento”, explica.
Quanto a agressão denunciada pelo movimento estudantil, o caso está sob apuração da 13a Gerência Especial de Educação (GEE).
Também explicou que o diretor foi eleito com quase 95% dos votos. E nega que ele tenha sido indicação política.
