A Polícia Científica de Goiás divulgou, nesta quarta-feira (27), o resultado dos laudos das mortes de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e sua mãe, Luzia Tereza Alves, de 85 anos, por envenenamento em Goiânia.
Segundo a instituição, foi encontrada uma substância altamente tóxica, identificada como óxido inorgânico, nos doces consumidos durante um café da manhã. O nome da substância não foi divulgado por razões de segurança, porém, sabe-se que é utilizada na indústria e pode ser encontrada em revendas de reagentes químicos.
A perícia constatou que a substância foi adicionada aos alimentos após a compra, descartando a suspeita de que um suco teria sido envenenado.
O relatório forense também confirmou que as mortes não foram naturais. Mãe e filho apresentaram sintomas de vômito, diarréia e dores abdominais após a refeição, sendo internados, mas não resistindo.
Durante a coletiva de imprensa, os investigadores revelaram que foi identificada uma tentativa de abrir um dos potes de doces sem quebrar o lacre. A perícia confirmou que era possível abrir o pote sem danificar o lacre.
O crime teria sido motivado pelo sentimento de rejeição da suspeita, que teve um breve relacionamento com o filho da vítima. A advogada nega o crime e afirma ter transtorno mental, apresentando-se nas redes sociais como psicóloga, embora não possua registro profissional.
Amanda foi presa pela Polícia Civil em uma clínica psiquiátrica e alega ter sido agredida durante a prisão, levando a Corregedoria da Polícia Civil a investigar a denúncia.
*Com Agências
