Em vigília em frente ao Palácio do Governo, sindicatos criticam contratação de sete mil monitores na Educação

Este ano, foram gastos R$ 4,5 milhões; servidores reclamam de proibição de greves

Do Repórter Alagoas

A seleção de sete mil monitores para as salas da aula movimenta a vigília de funcionários públicos- que completa 24 horas na frente do Palácio Floriano Peixoto- sede do Governo Estadual.

A vigília é organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal) e o Sindicato dos Previdenciários do Estado de Alagoas (Sindiprev). A maioria dos participantes, segundo o Governo, é formada por sindicalistas.

“Isso é um escândalo. Este Governo não funciona. E agora levam adiante a ideia de proibir as greves dos servidores. O que isso? Ditadura?”, perguntou a presidente do Sinteal, Célia Capistrano.

“Esse é um Governo que não respeita trabalhador. Veja que o vice-governador nos chamou de delinqüentes”, disse o presidente do Sindiprev, Cícero Lourenço.

Os sindicalistas se referiam ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o vice-governador, José Thomáz Nonô (DEM).

Os gastos com monitores foram mostrados pelo Repórter Alagoas. Neste ano, foram R$ 4,5 milhões. Em 2010, R$ 26,7 milhões.

Os servidores públicos reivindicam aumento nos salários.

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