Conflito no União Brasil é disputa pelo controle de fundo de R$ 500 milhões

O clima de disputa interna no União Brasil atingiu níveis preocupantes com os incêndios criminosos em duas casas de praia ligadas ao presidente eleito da sigla, Antônio Rueda, agravando ainda mais o racha existente no partido.

Uma parte acusa Luciano Bivar, primeiro presidente da legenda, de estar por trás dos incidentes.

Com um fundo partidário milionário sob sua gestão, o partido, um dos maiores do Brasil, tem projeção de receber R$ 517,2 milhões do Fundo Eleitoral para as eleições de 2024, parte de um montante total previsto em R$ 4,96 bilhões.

A intensificação da disputa interna nas últimas semanas culminou nos incêndios nas propriedades ligadas a Rueda.

O conflito envolve apoiadores de Bivar e opositores, incluindo diferenças de ideologias e posicionamentos em relação ao governo.

A sucessão presidencial de 2026 também está em pauta, com uma ala mais alinhada ao presidente Lula e outra buscando se distanciar do governo do Partido dos Trabalhadores.

Criado em 2021 pela fusão do DEM com o PSL, o União Brasil conta com 49 deputados federais e tem em seu histórico políticos de diferentes partidos e ideologias.

As tensões e acusações mútuas entre Bivar e Rueda têm se agravado, levando a registros de boletins de ocorrência, denúncias de ameaças e conversas polêmicas.

A continuidade desse embate interno terá impacto não apenas nas eleições municipais atuais, mas também nas perspectivas para o pleito presidencial de 2026.

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