Carência de professores força Uneal a procurar por serviços voluntários

Após denúncia sobre irregularidades, o Ministério Público de Alagoas publicou uma recomendação à Reitoria da Universidade Estadual de Alagoas para solucionar problema referente à atuação dos professores voluntários.

O MPAL solicita que a instituição pare de registrar as atividades realizadas pelos profissionais como se tivessem sido executadas por professores efetivos.

De acordo com a promotora de Justiça Stela Cavalcanti, chegou ao MPAL notícia de que aulas ministradas por professores voluntários da Uneal estariam sendo anotadas no sistema acadêmico como se tivessem sido conduzidas por professores efetivos.

“O motivo alegado pela instituição seria a carência de professores para várias disciplinas, o que teria forçado o coordenador do curso a solicitar a ajuda de amigos para prestarem serviços voluntários, o que não é ideal”, explica a promotora de Justiça.

Diante deste motivo, o Ministério Público emitiu uma recomendação nesta quinta-feira (7) solicitando que a universidade formalize o vínculo dos professores voluntários que servem à instituição e promova o registro no sistema acadêmico das atividades desenvolvidas por eles.

Além disso, o MPAL pede que a Uneal não registre mais as aulas ministradas pelos voluntários no nome de professores efetivos.

A universidade tem até 10 dias para informar se acata ou não a recomendação, podendo ser acionada na Justiça em caso de resposta negativa.

*Assessoria/MPAL

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