Os Estados Unidos anunciaram que aviões militares serão utilizados para exercícios na região de Essequibo e no restante da Guiana em parceria com a Força Aérea guianesa.
Essas manobras fazem parte das operações de rotina do acordo de parceria militar entre os dois países estabelecido em 2022, com o objetivo de aumentar a segurança local.
Essa será a primeira intervenção dos EUA na região desde o referendo sobre a anexação de Essequibo, um território reivindicado pelo governo venezuelano.
Antes do referendo, altos comandantes do Comando Militar do Sul dos EUA foram enviados para discutir estratégias de defesa com a Guiana.
Além disso, Washington está considerando a possibilidade de construir uma base militar em Essequibo.
O exercício conjunto tem como objetivo fortalecer a cooperação regional e a parceria de segurança entre os dois países, segundo a Embaixada dos EUA na Guiana. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, entrou em contato com o presidente guianense, Irfaan Ali, manifestando apoio e discutindo a cooperação na área de segurança.
O anúncio das manobras ocorre um dia após o desaparecimento de um helicóptero militar guianense durante um voo em Essequibo. A aeronave transportava um piloto, um co-piloto e cinco oficiais de alto escalão do Exército da Guiana, que estavam realizando uma inspeção das tropas na área de fronteira.
As autoridades continuam investigando as causas do desaparecimento.
*Com Agências
