Novo presidente da CNBB, o arcebispo de Porto Alegre Dom Jaime Spengler lança um desafio para a esquerda: a retomada das bandeiras de combate à fome e desigualdade, hoje substituídas por campanhas pró-aborto.
É um recado para a esquerda lacradora e seus representantes buscando a exclusividade dos likes ou emojis. Mesmo caminho usado pela extrema direita.
Qual o custo desta esquerda levantando a bandeira da lacração? Afasta o diálogo com segmentos religiosos, também importantes numa eleição, segundo reforçam pesquisas.
Na campanha eleitoral, Lula divulgou uma carta-compromisso aos evangélicos para afirmar o óbvio: não fecharia templos religiosos. Porque a pauta abortiva contaminou a campanha.
E Lula se declarou contra o aborto e a favor da liberdade religiosa. Os evangélicos são os mais resistentes a Lula.
“As esquerdas ou alguns segmentos da esquerda, trazem ele-mentos que não encontram res-paldo na comunidade da fé”, diz o novo presidente da CNBB, citando o aborto e a eutanásia. “Existem pautas que não podemos aceitar e que, de alguma forma, sempre se tenta trazer de novo para o debate político e social.”, diz trecho da matéria no jornal Valor Econômico.
Aborto é questão de saúde pública, como a fome, a miséria, a desigualdade e a pobreza.
Os lacradores da esquerda entenderão?
