Da assessoria
O senador Rodrigo Cunha (PSDB) criticou nesta sexta-feira (28) o alto valor dos combustíveis cobrados pelos postos em Alagoas e disse que uma das saídas “para se reduzir este preço seria o governo de Alagoas reduzir a alíquota de ICMS que incide hoje no estado sobre os preços dos combustíveis”. Em postos da capital e do interior o litro de gasolina chegou a ser vendido a R$ 6 reais nos últimos dias. “Preço que já passou há muito tempo o limite do aceitável e que pune motoristas e toda a cadeia do transporte, com sérios reflexos também nos custos dos produtos finais adquiridos pelos consumidores em geral”, disse o parlamentar.
“Quando deputado estadual, votei contra o aumento da alíquota do ICMS dos combustíveis. Agora, o que assistimos é a um cenário de pandemia, com extrema fragilidade econômica das famílias, empresas fechando e cenário de incertezas. O governo de Alagoas, que se diz um exemplo em termos de superávit financeiro, poderia adotar este gesto de grandeza desonerando o imposto sobre a gasolina e ajudando a aliviar as finanças de milhares de motoristas, famílias, motoboys, taxistas, motoristas por aplicativo e transportadores que não suportam mais uma gasolina tão cara. Fica aqui o apelo ao governador Renan Filho”, reforçou o senador.
Levantamentos realizados pela imprensa local nesta semana indicam que o preço médio da gasolina comum em Alagoas terminou a última semana em R$ 5,81, de acordo estudo da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor é o terceiro mais caro do Nordeste, atrás somente de Rio Grande do Norte (R$ 5,85) e Piauí (5,94). A gasolina mais cara do Brasil é comercializada no Acre por R$ 6,37. Em valores absolutos, a gasolina aumentou R$ 1,04 este ano, sendo que, somente este mês o acréscimo foi de 17 centavos. Em Pernambuco e Sergipe o valor médio do mesmo combustível chega a ser 30 centavos mais barato. Em Pernambuco o preço médio atual é R$ 5,51 e em Sergipe o preço médio é de R$ 5,54.
