Não é possível confiar em nada que venha do governo Bolsonaro e daqueles que o cercam. Pois a marca da venalidade é timbre unificado, que os une, mesmo quando demonstram qualquer tipo de discordância entre si.
Por esta razão, quem rachou em mil pedaços foram nossos propósitos de país democrático, território das possibilidades de mobilidade social e avanço societário, humanitário.
O PSL e o presidente querem nos transformar em plateia, e esta ideia só tem validade quando exercitamos a criticidade, liberando acima de tudo nosso senso de análise.
Do contrário, estaremos caindo seguidamente no conto da cortina de fumaça, que na origem só muda de protagonista.
Nosso batente nas redes sociais não se altera por conta de declarações intencionalmente postas, no intuito de deixar o cenário movimentado, rumando para os interesses de uns e outros dentro da arena que afeta apenas quem está fora dela, no caso, nós brasileiros.
Os aduladores de Bolsonaro não estudaram política, nem filosofia e sociologia e pouco estão se importando com a história do país. Para eles as causas são individuais. Eis a força do batalhão que parece digladiar, mas na verdade, está apenas reafirmando sua presença no cenário do poder neste triste país de agora, que busca esperança em qualquer naco de possibilidade de saída do presidente.
Infelizmente, ainda não morreram inocentes em quantidade suficiente para fazer esta nação sair do estado vertiginoso. Bolsonaro ainda não cumpriu a sua missão e aqueles que o projetaram amarraram os nós da institucionalidade a contento. Ele segue como uma tormenta longa, afetando e condenando.
Tudo mais é cena no picadeiro do horror.
