Jornalista morre após coquetel de hidroxicloroquina, receitado por hospital

Coquetel à base de cloroquina matou o jornalista Renan Antunes de Oliveira, de 70 anos, do Diário do Centro do Mundo. 

Veja o que diz trecho do site:

Kiko Nogueira, editor do DCM, revelou que o amigo estava tomando um coquetel à base de hidroxicloroquina e azitromicina e teve uma parada cardíaca.

“Na semana passada, Renan baixou no Imperial Hospital de Caridade, em Florianópolis, com suspeita de coronavírus. Fez uma tomografia dos pulmões e tinha os sintomas da covid-19. Os médicos receitaram-lhe, então, as drogas. Nem ele e nem a mulher, Blanca, assinaram termo de responsabilidade. Foram mandados para casa. Na véspera de seu falecimento, cinco dias após o início desse tratamento, veio o resultado negativo para coronavírus”, contou Nogueira.

Renan fez um transplante de rim no mês passado e estava tomando imunossupressores como prednisona, sirolimo e tacrolimo, que baixam a imunidade. A esposa diz que essas informações foram passadas à equipe médica. A maioria desses medicamentos, combinados com a hidroxicloroquina, causa, entre outras coisas, arritmia cardíaca.

“Essa interação medicamentosa matou Renan. Só deveria ser realizada em ambiente hospitalar. É uma barbaridade o que fizeram”, diz Marcos Caseiro, médico infectologista e professor universitário, ele mesmo curado da Covid-19. A combinação é também desaconselhada pelo site Drug Interaction Checker.

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