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Interessada na compra da Casal cobra tarifa 48% mais cara que estatal alagoana (texto corrigido)

Texto atualizado para correção às 7:29hs. O valor cobrado pela Casal não era R$ 4,9 por até 10m3 de água e sim R$ 49. Matéria corrigida.

Uma das empresas interessadas na compra da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal)- a BRK Ambiental- cobra uma das tarifas mais caras do Brasil, pelo ranking da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento, a Assemae.

Ainda estatal, a Casal cobra R$ 49, pelo consumo de até 10m3 de água.

Já a BKR Ambiental cobra R$ 61 pela mesma quantidade. Em tese, se fosse reajustar a tarifa seriam 48% a mais nas contas aos alagoanos, para equiparar ao cobrado pela empresa.

É a 10a tarifa mais cara do país. A empresa abastece a cidade de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

Em Uruguaiana 35% da população recebe até meio salário mínimo. 17,5% da população é ocupada e recebe, em média, 2,2 salários mínimos.

Para efeito de comparação, em Quebrangulo (Alagoas), mais da metade da população (55%) recebe até meio salário mínimo e somente 5,8% da população é ocupada e ganha, em média, 2 salários mínimos.

As companhias privadas de saneamento básico lideram as tarifas mais caras do Brasil, segundo ranking da Assemae.

A tarifa mais cara do país é cobrada pela Prolagos, que abastece 5 cidades no Rio de Janeiro.

Em 4 cidades do Rio (Armação dos Búzios, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia), até 10 metros cúbicos de água custam R$ 94,90.

Em Arraial do Cabo, também no Rio, a tarifa é a segunda mais cara e custa R$ 87,30 (até 10 metros cúbicos).

Das dez contas de água mais caras do Brasil, 4 são cobradas por empresas privadas e 6 por estatais.

Todas em cidades do Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul, onde a renda da população é uma das melhores do país, justificando uma tarifa mais salgada.

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