Coaracy Fonseca: Um Promotor(a) na Chefia

Coaracy Fonseca

É preciso fechar a lista na próxima eleição. No MPAL sempre foi tradição a escolha de um promotor de Justiça para conduzir o destino da Instituição.

Hoje, sendo mais incisivo, nunca foi tão necessário. A mudança de gestor é da essência do regime republicano.

Estamos, há quase 14 anos, sendo governados por um só grupo de idêntico perfil ideário e do mesmo nível cultural.

Quando resolvi candidatar-me, no longínquo ano de 2004, foi uma surpresa geral, pois iria enfrentar experientes candidatos, já afeitos e conhecedores do gosto do eleitor.

Entrei na lista, não foi fácil. O segundo mandato foi de lambuja. Saí na condição de administrador bem avaliado.

Todas as conquistas institucionais que tivemos, resultado da soma da minha gestão com as anteriores, definharam.

De lá para cá, só fizemos perder direitos e estrutura de trabalho. O que reflete nos serviços prestados à sociedade alagoana.

O pleito para a Ampal acendeu uma Candeia, como diria Manuel Alegre. E, acredito, que a próxima eleição para o cargo de PGJ de Alagoas representará, com outro ideário, a Revolução dos Cravos do MPAL.

Só depende de você, promotor(a) de Justiça. Estenda a mão aos seus iguais, esta é a distância que nos separa da vitória histórica.

Finalmente, levanto uma questão jurídica: quando termina o mandato do atual PGJ?

Na falta de lei específica, a eleição para o próximo mandato ocorreria no mês novembro e a atual investidura iria findar-se em dezembro do corrente ano.

Se uma lei foi editada estendendo a investidura é inconstitucional, por ferimento, dentre outros, ao princípio republicano.

Qual a lei que estende para 2022 a investidura por tempo certo do atual PGJ?

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