A médica Ludhmila Hajjar era cotada para assumir o Ministério da Saúde.
Era. Um dos motivos para ela ter negado o cargo foi ameaça de morte.
“Eu recebi ataques, tentativa de invasão no hotel que eu estava, ameaças de morte, fui agredida com áudios e vídeos falsos com perfis. Mas estou firme e forte aqui. Hoje volto para São Paulo para continuar a minha missão, que é ser médica. Estou à disposição do meu país e vou continuar atendendo pessoas da direita e da esquerda”, disse à CNN.
A médica defende a vacinação, rejeita a cloroquina.
Como se sabe, são os caminhos apontados por Jair Bolsonaro para o Brasil aumentar a quantidade de mortos.
Como haverá de se rejeitar as ordens de Bolsonaro, o deus de muita gente?
O cenário político artificial, em que o presidente é tratado como líder supremo numa falsa unanimidade, não se encaixa aos padrões reais do Brasil.
O próximo ministro terá de aceitar um mar de covas nos isolando do mundo.
300 mil ainda não bastam.