Vitória de Toledo garante vaga no Tribunal de Contas, aprovação das contas de Vilela e eleição dele ao Senado

Rachado, o PSDB- menos o deputado Joãozinho Pereira- se uniu para reeleger a atual Mesa Diretora, que assume em janeiro do próximo ano

A segunda parte do plano- que reelegeu por mais dois anos, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Fernando Toledo (PSDB)- está a pleno vapor, no Palácio República dos Palmares: é encaixá-lo no Tribunal de Contas do Estado, na vaga do atual presidente, Luiz Eustáquio Toledo, até o final deste ano.

Rachado, o PSDB- menos o deputado Joãozinho Pereira- se uniu para reeleger a atual Mesa Diretora, que assume em janeiro do próximo ano.

O segundo secretário da atual (e futura) Mesa, Marcelo Victor, solicitou a Toledo que encaminhe consulta, à Procuradoria Geral do Estado, sobre quem será o “dono” da próxima cadeira aberta no TC.

Conforme avisaram os integrantes do Ministério Público de Contas- do TC- a próxima vaga é de indicação do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). O parecer da PGE, ao que está acordado, trará esta informação, carimbando o destino de Fernando Toledo- a vaga é promessa do chefe do Executivo.

Assumindo o atual presidente a vaga no Tribunal- o vice, Antônio Albuquerque (PT do B)- aliado do Governo- assume a vaga de Toledo. E a Casa de Tavares Bastos passará a ser gerenciada por AA e Marcelo Victor.

Uma operação que não é simples: há uma discussão interna de que a eleição garantiu a vitória do presidente e, se houver troca nas composições- neste caso, a saída de Fernando, para assumir o cargo no TC- teria de existir uma nova eleição.

E, acaso haja novo pleito, Albuquerque é eleito sem grandes celeumas, mesmo no futuro. E mesmo que este futuro seja o próximo ano- quando muito do xadrez político se altera em Alagoas.

O Governo continua a garantir o domínio na Assembleia. E no TC. Fernando Toledo- aliado do Governo, Cícero Amélio- indicado pelo governador, aliado do Executivo- e Rosa Albuquerque – irmã de AA, que é aliado de Vilela- aprovariam, com folga, as contas do Governo tucano.

E assinariam o passaporte para a eleição de Vilela ao Senado, que enfrenta um inimigo sofisticado, nas urnas: o senador Fernando Collor (PTB).

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