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Um poema escrito por quem acredita

Meu estado natal é minha desilusão. Minha poesia raiz, meu nó, meu tombo, meu horror!

Alagoas que vem à tona no período eleitoral e revela práticas arcaicas passadas no photoshop da mídia mais comum, comezinha, feita no palanque do politiqueiro bem arrumadinho, entre chuvas de aplausos e gritos de Êeeeeeeeeeee!

Não senhor, eu não quero seus reais! Obrigado.

Não senhora eu não vou aceitar sua benção. Agradecida!

Não, eu não! Eu escolhi pagar o preço. Eu pago o preço.

Eu compro com a minha solidão o direito de ser poetisa!

Sinto a brisa. Sou das marés.

Obrigado pela sua ajuda que seria boa, caso não fosse você o lobo que  vestiu a pele que nunca foi sua!

Mas não provoque a cólera de quem descobriu os segredos.Oh não o faça!

Deixe-me ausente de suas virtudes forçadas. Deixe-me, apenas. E será melhor do que tentar me possuir à força.

Perder para mim é nada.

Portanto, além disso, tudo ganho.

A liberdade conversa comigo em horas de perturbação e para ti minha resposta será sempre: Não!

Ah minha terra que plantando tudo dá, te ofereço minhas mãos, meu suor e meu olhar.

O futuro ainda não foi escrito.

O amor poderá estar por lá.

Avante, avante! Tenho dito. Porque é nisso que eu acredito.

 

 

SOBRE O AUTOR

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