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The Economist isola Bolsonaro no mundo da lua

Como não segue as recomendações sanitárias , o mundo aplica a Jair Bolsonaro uma quarentena política.

No grupo de risco dos sociopatas, o presidente ouve os ecos dos filhos- que é a voz dele mesmo.

Formado pela Universidade do Zap-Zap, Bolsonaro afronta ordens dos médicos e da comunidade científica no mundo.

Sem prejudicar ele mesmo. E sim a milhões de lares, de famílias.

Aos 65 anos, inventou um auto-exílio. O boicote à realidade.

O entorno obedece a essa quarentena curiosa:

Vazia, a agenda presidencial não tem nomes para o presidente receber em seu gabinete.

Os governadores sabem que o Mito divaga na fumaça. E deixa ele na sua nuvem particular.

Os europeus não procuram Bolsonaro. Nem os líderes latinos. Não querem se contaminar com o vírus da insanidade.

Donald Trump, também sociopata, ouve os ecos das urnas. E endurece as medidas contra o coronavírus.

Uma das principais publicações do mercado, The Economist põe Bolsonaro num lugar particular- dos que vivem no mundo da lua.

O mercado é assim: não tem alma nem coração. Pensa em si, como Bolsonaro.

Porém, sabe que a gripezinha é uma sentença de morte a bilhões e bilhões de dólares.

O mercado não crê em narrativas mirabolantes.

E os investidores abandonam a nau presidencial à deriva, dirigida por um capitão expulso do Exército.

Essa nau custa corpos. Milhares de mortos pelo Covid-19.

Bolsonaro ocupa um lugar na história dos assassinos mais sórdidos e cruéis da humanidade.

E em plena atividade, alegre, como quem petisca um prato de tripas…

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