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Suicídio de PM abre discussão sobre condições psicológicas da tropa

O suicídio da policial militar, Laysa Avelino, do 3º Batalhão de Arapiraca, abre uma discussão (necessária) sobre as condições psicológicas da tropa, independente se ela é ligada ao duro trabalho do dia a dia.

A OAB vai encampar a discussão. Que não seja plataforma de campanha na ordem, que tem eleições marcadas para novembro.

Há uma semana, fui testemunha de policial militar, fardado, nas primeiras horas da manhã, esmurrando a porta de um estabelecimento comercial para a retirada de um carro da rua, que estava “atrapalhando” a saída do seu da garagem.

Detalhe: o carro em questão estava do outro lado da rua, portanto longe da garagem do PM, numa rua estreitíssima. Uma situação que a cordialidade funcionaria muito bem.

Há alguns anos, no Posto 7, assisti a um policial quase sacar a arma porque um motorista não viu que, ao sair de um estacionamento próximo ao posto policial, arrastava um cone da PM por debaixo do carro.

Não estamos falando aqui de assaltos ou uma tensa negociação num sequestro.

Mas sim de uma constatação: uma parte da tropa está doente, precisando de ajuda. E este assunto não pode ser tratado como tabu quando as “doenças da alma” impactam as previdências.

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