O STF derrubou uma das leis mais obscuras e retrógradas já aprovadas em Alagoas.
Por nove votos a 1, a Escola Livre deve ir para a lata do lixo.
A lei abria brechas para o Estado punir professores até com a demissão ou prisão, se eles discutissem política e religião em saia de aula.
Era mais um jabuti da extrema direita brasileira, que puxa o país para a Idade Média.
Só que em Alagoas, os idealizadores da lei- sem capacidade cognitiva- copiaram e colaram a mesma iniciativa adotada em outros estados- o Escola Sem Partido. Os argumentos tinham bases imaginárias ou em suposições delirantes.
Sorte que o vice-governador Luciano Barbosa, na época secretário Estadual de Educação- se recusou a aplicar a lei. Nem a Assembleia Legislativa chiou. A vergonha era maior.
Sorte que o Escola Livre não levou a polícia para a sala de aula. Mas iniciativas semelhantes existem pelo país e têm o aval de Jair Bolsonaro.
Os demônios da História não dormem.