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Sérgio Moro copia discurso tucano para atrair bolsonaristas arrependidos

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, participa de audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Sérgio Moro busca ajustar seu discurso aos arrependidos pelo bolsonarismo, indica na entrevista à Folha de São Paulo deste domingo

Fala que o PT deveria reconhecer seus erros. É a estratégia que Aécio Neves já usou e Marina Silva copiou.

Estratégia do discurso anticorrupção, do lavajatismo, do vale-tudo acima das leis, que Moro busca reciclar para virar candidato presidencial.

Só que Moro está fora do poder. E talvez seu futuro- quem sabe- depende do presente: atacar Jair Bolsonaro com ele mesmo no poder, sangrando até 2022, sem impeachment sem afastamento, dando forças e tempo para inflar Moro.

Ou uma situação excepcional- uma antecipação eleitoral. Ou nem mesmo a necessidade das urnas.

17% dos eleitores se arrependeram de votar em Bolsonaro.

Mas, se as eleições fossem hoje, alguns votariam em Bolsonaro por falta de opção.

Sérgio Moro mira estes arrependidos. Mas na entrevista deste domingo à Folha Moro insinua querer ser procurado pelos movimentos anti-Bolsonaro.

O juiz da Lava Jato se crê um herói nacional, alguém imprescindível neste instante histórico.

Como Bolsonaro pensou e ainda pensa ser.

Interessante como a história se repete, mudando a cor dos ternos e o penteado.

A primeira vez foi a tragédia Bolsonaro.

A segunda será a farsa Moro?

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