Há liberais brasileiros que defendem a “mão invisível” do mercado como critério para estimular a meritocracia.
Mas, estes liberais querem o Estado só para si. E que a mão invisível funcione para os outros e igualando ricos e pobres.
A conclusão disso é lógica.
Em tempos de pandemia, estes liberais estão silenciosos. E o Estado, ainda que lentamente, busca formas de intervenção porque a mão invisível costumar afanar as oportunidades para os já bastante privilegiados.
Pois bem, estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas mostra que, se o Governo não ampliar os instrumentos de transferência de renda para a população e não ajudar as empresas para que elas mantenham os empregos, teremos o seguinte cenário: retração de 15% na renda dos trabalhadores e 12,6 milhões de desempregados, informa a Folha de São Paulo.
O Governo anunciou pagamento aos trabalhadores formais e informais somando R$ 170 bilhões.
Mesmo assim, a massa salarial cai 5,3%.
E sem estas medidas? cairia 10,3%.