Completou um mês a operação policial que terminou numa suposta troca de tiros com 11 acusados em crimes mortos na cidade de Santana do Ipanema.
Há um mês a polícia não revela quem é o dono do dinheiro roubado de agências bancárias.
O serviço de inteligência da polícia também não diz porque os membros da quadrilha assassinados tinham alto grau de sofisticação (três dos mortos eram especialistas em explodir bancos).
Bandidos deste porte não cobram barato para serem o que são. A polícia sabe disso, o Ministério Público também.
De onde foram roubados os explosivos? Quem pagou a quadrilha para receber o dinheiro roubado? Quem receberia o dinheiro roubado? O que dizem as mensagens trocadas nos celulares entre os membros da quadrilha? Onde estão os celulares da quadrilha? Por que fuzilar bandidos rendidos, desarmados e de cueca?
Se estivessem vivos, os investigados poderiam revelar quem os contratou, por quanto e para onde iria o dinheiro.
O segredo virou, também, areia de cemitério.
E o silêncio da polícia continua.
