Um dia, Arthur Lira estava com Renan Calheiros nas eleições alagoanas.
Este ano, separados, se preparam, cada um ao seu modo, para uma guerra de destruição de reputações um do outro.
Rodrigo Cunha lançou os dados deste jogo ontem, no Clube Fênix, nos discurso para lançamento de Davi Davino Filho ao Senado.
O principal do palavrório foi reciclar uma fórmula usada em 2018, que favoreceu ele mesmo com a segunda vaga ao Senado; em 2020, foi sucesso para JHC, levando-o para a Prefeitura de Maceió e; Luciano Barbosa, que venceu em Arapiraca.
Ser o anti-Renan rende votos para o grupo de Arthur Lira. Do contrário, o caminho nem seria novamente pisado.
O próprio Renan Calheiros durante anos usou a fórmula anti-Collor até que os interesses locais os aproximaram e, de novo, cavam trincheiras, guardando os panos brancos.
Não há nada de novo até agora na política da província. Os discursos são manjados, a máquina da guerra prepara muita lama para os disparos e mais de 70% dos eleitores sem saber em quem vão votar em outubro, segundo o Paraná Pesquisas.
A política de comadres e dos segredos mais picantes seguem fazendo sucesso.
