O jornal Valor Econômico acompanhou a agenda do senador Renan Calheiros (PMDB) em Alagoas, rodando os interiores. Dele, o repórter Vandson Lima ouviu o motivo, segundo Renan, para o rompimento dele com o presidente Michel Temer: negar a quitação da dívida da União com a Ceal, a ex-estatal de energia alagoana, hoje federalizada e prestes a ser vendida pela era Temer.
Pelos cálculos do Governo Renan Filho (PMDB), a dívida beira R$ 6 bilhões. O Governo não quer a Ceal de volta, mas o cumprimento de um acordo do passado.
Assim: Pelo contrato assinado na época, o Governo Federal anteciparia um recurso para pagar folhas de pagamento em atraso aos servidores públicos. Divaldo Suruagy era o governador.
A folha, argumenta o Governo local, foi paga.
E assumiu-se o compromisso da União em vender a Ceal um ano depois.
E repassar o recurso para os cofres alagoanos.
Quase vinte anos se passaram. E isso não aconteceu.
Rolando os juros e os tantos anos que se passaram, a dívida está em bilhões.
2 respostas
Acredite se quiser…!
E por que ele não o fez quando Ronaldo Lessa ou Téo eram governadores? Ah sei! Agora é o filho, ou seja, meu pirão primeiro.