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Reforma política, fraude histórica e a necessidade de avançar


O combate à corrupção no Brasil- principalmente nas eleições- envolve também reforma política, mas, principalmente, a reforma de um país.

Entrevista do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, à Folha de São Paulo, diz que a reforma tem de encontrar uma equação que funcione: eleição mais barata, mais representatividade no Legislativo e facilitar o governabilidade.

A história nos mostra o tamanho do nosso desafio.

Luis Carlos Prestes, ao falar da Coluna Prestes- a grande insurreição dos militares na década de 20- mostra o quadro da República Velha que ruía: corrupção, compra de votos, fraude na hora de votar, apuração invertida (a Câmara dos Deputados despachava resultado diferente das urnas).

Pediu-se o voto secreto, a partir de 1930. E ele passou a valer. A corrupção continuou.

Assim como, no final da década de 90, o país passou a usar as urnas eletrônicas. Para zerar a possibilidade de fraudes- ainda que as dúvidas sobre manipulação das máquinas surjam, daqui ou dali, ainda sem provas.

O país avança na história, mas a história deve avançar entre nós.

Mesmo que no atual debate da reforma política as ruas (vazias) tenham sido descartadas.

Mas, não andamos com os pés para trás (só Curipira).

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