Rachel Cabús confirma gravação e descarta presença de Paulo Brêda em encontro

Candidata a presidente pelo grupo apoiado pela atual direção da OAB/Alagoas, a advogada Rachel Cabús disse, em nota de sua coordenação de campanha, que a gravação contendo trechos de uma conversa, ocorrida em agosto- de uma suposta compra de votos através de anuidades, pagas pelos advogados- foi “editada”.

De acordo com ela, a reunião, que teve a presença dela e do presidente da OAB, Omar Coêlho de Mello- e não teve a participação do ex-presidente do Conselho Estadual de Segurança e vice de Rachel, Paulo Brêda- durou duas horas.

“A reunião teve a duração de cerca de duas horas, e que o referido áudio contém apenas 6 minutos, com cortes evidentes de trechos que não permitem conhecer o inteiro teor da reunião e as deliberações nela tomadas, no sentido de não adotar a prática de pagamento de anuidades na eleição de 2012; prova disso é que a gravação só chega até o ponto em que o presidente da OAB/AL e candidato a conselheiro federal Omar Coêlho diz a seguinte frase: “eu acho melhor

não fazer isso””, diz um trecho da nota (ver no fim da matéria nota na íntegra).

Ainda de acordo com Rachel Cabús, o assunto “anuidade” foi abordado “porque surgiram comentários a respeito de indícios da prática por componentes de outros grupos. O conteúdo total da discussão sobre esse assunto na reunião tem início, meio e fim. Mas, de forma oportunista, o áudio em questão só mostra uma pequena parte da conversa”, explica.
E chamou a publicação da gravação de “factoide”, “contra uma campanha limpa e vitoriosa”, disse.
Na nota, Rachel Cabús não fala em renúncia, descartada por ela através da rede social twitter.
Veja nota completa
NOTA DE ESCLARECIMENTO

A respeito do arquivo de áudio divulgado na madrugada desta quarta-feira (14/11), que mostra pequeno trecho de uma reunião ocorrida em agosto de 2012, na qual foram tratados assuntos referentes à campanha para a presidência da OAB/AL, a coordenação da chapa OAB Para Todos vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:

1. Que a reunião teve a duração de cerca de duas horas, e que o referido áudio contém apenas 6 minutos, com cortes evidentes de trechos que não permitem conhecer o inteiro teor da reunião e as deliberações nela tomadas, no sentido de não adotar a prática de pagamento de anuidades na eleição de 2012; prova disso é que a gravação só chega até o ponto em que o presidente da OAB/AL e candidato a conselheiro federal Omar Coêlho diz a seguinte frase: “eu acho melhor não fazer isso”;

2. Que o assunto pagamento de anuidades de terceiros foi abordado porque surgiram comentários a respeito de indícios da prática por componentes de outros grupos. O conteúdo total da discussão sobre esse assunto na reunião tem início, meio e fim. Mas, de forma oportunista, o áudio em questão só mostra uma pequena parte da conversa;

3. Que lamenta que o conteúdo descontextualizado de uma conversa privada, realizada nas dependências de um escritório de advocacia, tenha sido gravado, editado e tornado público a apenas uma semana do pleito eleitoral, por alguém que defende prerrogativas dos advogados, com o intuito de criar um factoide contra uma campanha limpa e vitoriosa;

4. Comunica que, na condição de presidente da OAB/AL, Omar Coêlho de Mello solicitou ao Conselho Federal da OAB uma auditoria imediata na Tesouraria da OAB/AL, a fim de comprovar a inexistência de qualquer prática indevida que possa influenciar o resultado das eleições que serão realizadas em 23 de novembro, pedindo também o envio de observadores para acompanhar o pleito no Estado.

5. Por último, esclarece que o candidato a vice-presidente na chapa OAB Para Todos, Paulo Brêda, não estava presente à referida reunião, ao contrário do que foi equivocadamente informado.

Maceió, 14 de novembro de 2012
João Lippo Neto
Coordenador

2 respostas

  1. Que vergonha!!!
    Enquanto o STF, faz ensaios tentando finalmente descobrir qual o seu papel na sociedade brasileira, julgando e condenando alguns dos muitos “colarinhos brancos” a classe…tenta numa possível eleição, “maracutaias” logo de primeira. Imagina…compra de voto, suborno, exposição ao ridículo e corrupção nas eleições!!! Imaginem tais figuras no decorrer do mandato! CHEGA NÉ!!!!!

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