Após o vazamento de esgoto nas praias de Maceió, através das galerias pluviais (águas da chuva), a Prefeitura e a BRK vão usar robôs que percorrerão estas galerias para descobrir casas e/ou prédios responsáveis pela rede clandestina.
Esse é um assunto antigo, se arrasta pelo menos desde a gestão Kátia Born (mais de 20 anos, portanto). A diferença é que a rede de esgoto não é mais operada pela Casal (uma estatal) e sim a BRK (empresa privada).
A parte baixa da capital- informou a BRK ao blog- tem 3 estações elevatórias de esgoto e operadas pela empresa: a das praças 13 de maio, Lyons e Salgadinho. Tratado, o esgoto é jogado ao mar através do emissário submarino. A BRK investiu R$ 1 milhão neste sistema, com troca de bombas e paineis de operação remota.
O busílis é que não deveriam existir esgotos clandestinos, ou seja, jogados na rede pluvial. E isso acontece também porque todos os governadores e prefeitos protegem os “donos” do esgoto. E eles moram também nas áreas mais ricas da cidade.
O IMA, por exemplo, multou a Prefeitura, responsável pelas galerias de água da chuva, pelo esgoto derramado ao mar. Mas e o “dono” do esgoto? O que acontece com ele?
Privilégios e privilegiados seguem mantidos numa linha quase sempre torta e ajeitada pelos jeitinhos: quem pariu os Mateus quer que outros o embalem.