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Pela saúde política, é preciso analisar Bolsonaro

Desde o surgimento da ideia de evitar abordagens sobre as aberrações de Jair Bolsonaro, que não concordei com ela. E a razão é simples: ele é o presidente do Brasil.

Talvez seja necessário enfrentar as turbulências internas que esse personagem ardiloso consegue provocar em algumas pessoas, talvez precisemos reinventar nossa maneira de lidar com política e políticos, e isto será importantíssimo para o nosso país.

O que não é recomendável, de acordo com minha opinião de cientista social, é que os pensantes e influenciadores se calem sobre as lamentáveis posturas e declarações do presidente, deixando espaço totalmente livre para os criadores de fake news e correlatos.

Bolsonaro não adoece quem fala sobre, ele adoece o país que o elegeu, não importa o percentual de votantes neste recorte que faço, pois é um presidente legitimamente eleito que está desalojando todas as maneiras conhecidas de qualificar personalidades públicas, principalmente quando esta ocupa a cadeira mais importante da estrutura político-partidária.

Não é um caso simplista, não é mais uma escolha, agora é consequência.

A cada gesto ou fala grotesca de Bolsonaro, uma fábrica de asco é movimentada na subjetividade brasileira em paralelo ao movimento estúpido de uma usina fascista, que está funcionando na legitimidade representativa.

Se existe algo que podemos fazer, é contracultura!

E como se faz essa luta sem enfrentamento contextual?

As redes sociais são espaços de batalha política, sim! E a partir deste território de posicionamentos delineados, as possibilidades de criações e fortalecimentos de conglomerados políticos-culturais-afetivos são viabilizados, na contramão da doença.

Se fomos impactados ao ponto de adoecer, será no olho deste furacão que haveremos de gerar a força de representação, para resgatarmos as condições objetivas de continuarmos nossas histórias.

Busquemos alternativas de cuidados, estejamos atentos ás reações da sensibilidade ou da desesperança, mas não incentivemos o silêncio sobre Bolsonaro como antídoto para os males que seu governo gera.

Precisamos qualificar nossas análises e combater o que se impõe como bolsonarismo, com aquilo que compreendemos como democracia e cidadania.

3 respostas

  1. FALA MAL DO BOLSONARO MAS APOIA O COMUNISMO E OS COMUNISTAS QUE PRESIDIRAM O BRASIL NOS ÚLTIMOS 16 ANOS E QUE ESTÃO PRESOS OU EXPULSOS DA PRESIDÊNCIA DE TANTOS PREJUÍZOS QUE CAUSARAM AO BRASIL.

      1. NÃO IMPORTA O RÓTULO QUE VOCÊ QUER DAR A ESSES PRESIDENTES COMUNISTAS BRASILEIROS QUE ESTÃO PRESOS OU EXPULSOS DA PRESIDÊNCIA.
        O QUE IMPORTA É O QUE ELES FIZERAM E NÃO O RÓTULO QUE VOCÊ QUER COLOCAR NELES.

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