É o próprio Governo quem empurra a Casal (ou o que sobrou dela) para a insolvência, ao travar o repasse de R$ 360 milhões para os cofres da estatal, dinheiro combinado na outorga da concessão dos serviços de água e esgoto, pagos pela BRK.
Um experiente profissional da companhia disse ao blog que o Estado se compromoteu, com documento publicado no Diário Oficial, a fazer os repasses para a Casal. Honrou- até agora- com 10% (R$ 40 milhões).
O Estado justifica que o bloqueio de R$ 1 bilhão determinado pelo STF em novembro do ano passado ‘travou’ este acordo.
Pode ser mas fato é que os R$ 360 milhões sobrando não chegam nem perto do que a companhia deveria receber do valor real do metro cúbico da água, segundo análise interna.
Esta semana, como vimos, houve troca na direção da Casal. Saiu Clécio Facão e assumiu Luiz Neto, também quadro da companhia porém ligado ao secretário da Fazenda George Santoro.
Neto é peça decisiva neste momento.
A Casal acumula 6 superávits seguidos, reduziu de R$ 1 bilhão para R$ 560 milhões seu passivo (que será menor caso os R$ 360 milhões sejam destravados).
A estatal seguirá superavitária? Será dissolvida?
E os problemas na cidade envolvendo a relação BRK-Casal seguirão penalizando a população?
Este guerreiro continua…