Os governadores do Nordeste fecharam um acordo informal, após os ataques de Jair Bolsonaro à região: o presidente visitaria os estados mas sem a presença deles.
Tem funcionado até agora, mas o governador de Alagoas, Renan Filho, tem pela frente uma duríssima escolha.
Bolsonaro visita o Estado na próxima 5a. Vai a Piranhas, sertão alagoano.
Mês passado, Renan Calheiros disse à CNN que Bolsonaro pode deixar “um grande legado para o Brasil que é o desmonte do estado policialesco que tomou conta do país”.
A declaração foi compreendida pela velha imprensa como uma tentativa de aproximação. Como se sabe, o senador mantém boas relações com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
É inegável que Renan Filho possui independência política- inclusive em relação ao pai.
Mas é inegável também que se ele não for a Piranhas para o selfie com Bolsonaro, é Renan Calheiros quem pode sentir o peso da vingança presidencial.
Ou não?
A escolha é dura.
Uma resposta
Renan Calheiros sempre esteve ao lado do poder, não é de se admirar que mais uma vez se bandeie para ele. Quanto ao filho, certamente fará o que o pai quiser.