O MP que defende Bolsonaro, custe o que custar

Um grupo de promotores do Ministério Público atua ao menos em nove estados para defender Jair Bolsonaro e suas ideias, custe o que custar.

Segundo o The Intercept, eles estão forçando prefeituras e governos a adotarem a hidroxicloroquina como “a cura” para o coronavirus. Ou seja: obrigam o uso de dinheiro público em um medicamento comprovadamente ineficaz.

Tudo para defender Bolsonaro, maior advogado do uso deste medicamento no Brasil.

A turma do MP Pró-Sociedade se veste de uma entidade conservadora. Mas está preocupada mesmo em ajudar a sustentar o bolsonarismo. Entrou com pedido de habeas corpus, por exemplo, para livrar os integrantes do gabinete do ódio das garras da Polícia Federal.

O grupo do MP mistura delírios e mentiras para, é claro, espalhar o horror para angariar apoio social. Por isso existem entusiastas da pena de morte, da ditadura militar. Associa a esquerda a um movimento mundial a favor da pedofilia; insiste na ideologia de gênero como o terror das criancinhas nas escolas (dizem que elas recebem atividades para casa sobre dois homens transando, mas sem dizer quais escolas no país ensinam esse método).

“Esse é o DNA do MP Pró-Sociedade. Trata-se de um grupo que mistura práticas jurídicas do lavajatismo com as paranoias ideológicas do bolsonarismo. Cargos públicos estão sendo utilizados para proteger interesses privados dos reacionários do país. E há quem diga que as instituições seguem funcionando normalmente”, diz o The Intercept.

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