A realização de uma nova autópsia no corpo de Juliana Marins, jovem brasileira que morreu após uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, traz nova esperança para a família e para as investigações sobre as circunstâncias da morte.
A primeira necropsia, realizada na Indonésia, indicou que a causa do óbito foi um trauma decorrente da queda. No entanto, dúvidas permaneceram sobre o momento exato da morte e possíveis falhas no resgate, o que motivou a família a solicitar um novo exame no Brasil.
A nova perícia foi feita no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de peritos da Polícia Civil, um legista federal e um representante da família. O laudo preliminar deve ser entregue em até sete dias.
Além disso, a Defensoria Pública da União (DPU) pediu à Polícia Federal que investigue possível omissão das autoridades indonésias no socorro prestado. Caso sejam encontradas falhas, o caso pode ser encaminhado para instâncias internacionais, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
O corpo de Juliana Marins foi liberado e o velório está marcado para esta sexta-feira (4), no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói (RJ).
O desfecho das investigações é aguardado com expectativa pela família, que busca respostas mais claras sobre o ocorrido.