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Montados na democracia

A luta dos mesmos grupos, para a permanência em posições de poder, não importa se pelas vias da direita ou da esquerda, representam fundo corte na democracia.

Esse efeito é mais comprometedor, quando as mesmas pessoas revezam proposituras em espaços paralelos, movimentando um réles dança das cadeiras, reafirmando o personalismo que contamina a maioria dos chamados líderes.

Necessário é abrir o leque, e quando a estratégia é manter os mesmos nomes, acima de qualquer argumento, a tirania se estabelece.

Nossa experiência democrática é absolutamente primária, pois que pouco conseguimos ultrapassar dos baixos degraus da papelada.

Na prática, somos os opressores e os oprimidos de cara moderna!

Estamos lutando muito, com empenho intenso e visível, para garantir fatias negociáveis na vasta mesa da traição, quando temos qualquer rasgo de poder nas mãos.

Assim estamos, brasileiros, todos nós, envolvidos pela espessa bruma da corrupção que se esfolha em modalidades; desde às mais repugnantes àquelas comezinhas, já cotidianas.

É muito perigosos fazer de política uma piada!

É antidentitário levar um povo a ri de si mesmo. Urge rever essa prática insana de perpetuação da irresponsabilidade social.

Se a reeleição trazia o argumento de estender mais democracia, o tiro saiu pela culatra! Desde as gestões escolares, sindicais às partidárias, reeleger virou uma ferramenta ditatorial, usada sem limites pelos candidatos para preservar espaços de poder.

Precisamos renovar a bancada das lideranças em nosso país, região, estado e municípios! Desde as associações de bairro às centrais de trabalhadores e sindicatos, exijamos chapas novas.

Partidos políticos e órgãos colegiados, apresentem nomes novos.

Basta de ouvir o mesmo discurso e a acompanhar a velha prática oportunista de galopar na democracia para implantar a ditadura.

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