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Ministro Alexandre de Moraes começa a desmontar Gabinete do Ódio, mas ainda falta gente

O Gabinete do Ódio, segundo inquérito da Polícia Federal,  é liderado por Carlos Bolsonaro, vereador do Rio, filho de Jair Bolsonaro.

Este gabinete funciona dentro do Palácio do Planalto e tem muitas ramificações- atinge os estados como mostraram os deputados federais Alexandre Frota (PSDB) e Joice Hasselmann (PSL).

O tamanho deste gabinete- usado para achincalhar autoridades e espalhar notícias falsas pela internet- vai sendo medido pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

É possível um gabinete com esta complexidade funcionar numa sala ao lado da do presidente da República sem que ele saiba, mesmo sendo este gabinete liderado pelo filho?

Talvez sim, talvez não.

Fato é que não dá para normalizar ações de instabilidade à democracia. E há uma paciência fora do comum das instituições com a ação de radicais que vão às ruas não para protestar- como a boa civilidade ensina- e sim para cometer crimes.

E daí existe distância entre protestos de sem-terra e as intimidações dos brutamontes marombados com seus carros possantes gritando pela volta da ditadura, desrespeitando medidas sanitárias e decretos de governadores pelo isolamento social, alguns destes membros usando armas de fogo em via pública e até atirando, como se vê em farto material pela internet. Quando não obtendo apoio de forças policiais.

As milícias não podem ser oficializadas no Brasil. Nem as digitais- tão perigosas quanto aquelas que matam e espalham sangue e dor pelo chão.

 

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