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Mês da Mulher: Anti-homenagem à Rosinha da Adefal

Estamos ainda nos últimos dias do mês consagrado ao elogio da mulher. Antes do maio maternal, romântico, temos o março de luta, resistência e reconhecimento das contribuições femininas para a melhoria do mundo. É aqui, nesse nicho de reflexões que faço uma anti-homenagem a Rosinha da Adefal, a deputada alagoana que entre três outros descomprometidos sociais (Arthur Lira, Nivaldo Albuquerque e Cícero Almeida) votou a favor da terceirização, destruindo os parcos direitos trabalhistas dos brasileiros.

Mas Rosinha tem comportamento anti-povo revelado em muitas situações, começando com seu apoio ao golpe, que só beneficiou aos mal intencionados da nação. Contudo, vale inserir nessa reflexão, que Rosinha da Adefal tem angariado votos dos mais pobres e excluídos de Alagoas, através da sigla que incorporou, se propondo a representar as pessoas com deficiências do nosso estado.

Quem representa essa parcela ainda tão excluída e vota contra os trabalhadores, está sendo fiel à representação?

Na política de mulheres, sua participação foi acessória. Sem projetos relevantes. Uma mulher feita para cargos sobre o utilitarismo político grassante. Multiplicadora de pequenas oportunidades entre seletos grupos de cabos leitorais e congêneres.

Penso agora nas mulheres alagoanas que contam real a real para o pão de cada dia. Recordo as mães que carecem manter o leite e a massa para o mingau do filho preso a uma cama, eleitoras de Rosinha…Sim, essa deputada não sabe de suas existências para além do período eleitoral. Não está representando nenhuma de nós alagoanas em Brasília.

Diante do quarteto perverso que nos envergonhou essa semana, dentro do qual temos dois herdeiros de pais vinculados à má política, como Arthur Lira e Nivaldo Albuquerque, e um político de histórico reprovável como Cícero Almeida, Rosinha da Adefal é apenas mais um/uma que nada de nós leva ao parlamento, apenas a legitimidade de votar contra os nossos interesses e contribuir para adoecer os lares alagoanos com o aguçar da fome e a evolução da miséria.

Nessa anti-homenagem, nosso lamento.

Uma resposta

  1. É uma VERGONHA a postura dessa cidadã, que hoje é uma profissional da política, mas que é também, pasmem, uma servidora pública concursada da Justiça do Trabalho de Alagoas, TRT19.

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