Mercado de tablets cresce 275% no segundo trimestre, em comparação ao mesmo período de 2011

Zero Hora

No segundo trimestre do ano, de abril a junho, foram comercializadas 606 mil unidades de tablets no país, de acordo com um levantamento da IDC Brasil. O número representa um aumento de 275% em relação ao mesmo período do ano passado.

A previsão é de que até o final do ano o número chegue a 2,6 milhões de aparelhos e que até 2013 sejam vendidos 5,4 milhões. Para o analista de mercado da IDC, Attila Belavary, apesar de a desaceleração da economia ter afetado o mercados de computadores pessoais, os tablets mantiveram o ritmo acelerado de crescimento.

— É um número recorde impulsionado pela grande quantidade de dispositivos com preços inferiores a R$ 1 mil introduzidos no mercado. O sucesso da categoria atraiu novos fabricantes, principalmente originados da China e com uma especificação técnica limitada.

Os modelos com telas menores e que não oferecem 3G estão na preferência dos consumidores, devido ao baixo custo. Atualmente, metade dos tablets comercializados tem um tamanho de tela de 7 polegadas e, desses tablets, apenas 20% possuem a conectividade 3G embarcada no dispositivo.

— Na hora da compra, a sensibilidade de preço do consumidor brasileiro é o principal responsável pelo aumento das vendas nos tablets com tamanhos de tela menores e sem a conectividade 3G. Em tablets mais baratos, o adicional do 3G é mais perceptível ao consumidor que acaba optando pelo dispositivo apenas com Wi-Fi — explica o analista.

No ranking mundial, o Brasil saltou da 17ª posição, que ocupava no segundo trimestre de 2011, para a 11ª no mesmo período de 2012. No Brasil são vendidos quatro notebooks para cada tablet. A mesma comparação nos Estados Unidos, revela que para cada notebook vende-se um tablet.

De acordo com o estudo, hoje são vendidos no Brasil 5 tablets, 11 desktops e 17 notebooks por minuto.

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