Mais de 35 mil alagoanos podem ter o título eleitoral cancelado, alerta TRE

Foto: Divulgação
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A partir da última quarta-feira (22), os cartórios eleitorais em todo o país começaram a dar publicidade às relações de eleitores que deixaram de votar nas três últimas eleições e que podem ter o título de eleitor cancelado. Os dados revelam que o número de eleitores faltosos é de 1.961.530 no Brasil e 35.892 em Alagoas. Na capital Maceió, existem 14.318 eleitores faltosos, em Arapiraca 2.172 e em Rio Largo 904 eleitores com pendências.

As listas com os nomes ficarão disponíveis nos cartórios eleitorais por, no mínimo, dez dias, com publicidade nos meios de comunicação. Os partidos políticos também devem ser informados.O Estado de São Paulo tem o maior número: 529.818. No Rio de Janeiro esse número é de 261.335 eleitores e em Minas Gerais são 175.020. O Distrito Federal tem apenas cinco eleitores que podem ter o título cancelado. Alagoas é o 16º Estado em quantidade de eleitores que podem ter o documento cancelado.

Os eleitores que constarem na relação de faltosos deverão comparecer ao cartório eleitoral no período de 2 de março a 2 de maio de 2017 para regularizar sua situação. O cidadão deverá apresentar documento com foto que comprove sua identidade, título eleitoral e comprovantes de votação, de justificativa e de recolhimento de multa ou de dispensa de recolhimento.

O não comparecimento para comprovação do exercício do voto, da justificativa de ausência ou do pagamento das multas correspondentes implicará o cancelamento automático do título de eleitor, a ser efetivado de 17 a 19 de maio deste ano.

Cada turno do pleito é considerado uma eleição e a Justiça Eleitoral não expedirá nenhuma notificação ao eleitor informando sobre a pendência no cadastro eleitoral.

Fonte: Assessoria

 

Uma resposta

  1. VOTO PERDIDO?
    Joilson Gouveia*
    Há mesmo isso, nessas plagas caetés, se o dito “caçador” de “votos perdidos” nunca os perdeu por aqui? Ao que se sabe, somente perdera quando pesquisas davam-lhe 69%: dormiu eleito e acordou com a vitória de seu adversário; lembram disso: nos idos de 1990?
    De lá para cá, se perdeu algum pleito, desconheço!
    Aliás, sou bem capaz de apostar nas vitórias das mesmas figurinhas carimbadas de sempre, especialmente em se mantendo e mantida “eleição” nessas invioláveis, invulneráveis e imaculadas urnas eletrônicas, mormente se não houver IMPRESSÃO DO VOTO digital, digitalizado, teclado e depositado, sem possibilidade de conferência, audiência e comprovação ou aferição da computação; já discorremos sobre isso em nosso Blog.
    Afora disso, nenhum eleitor pode e, muito menos ainda, deve ser responsabilizado por nenhum “voto perdido, achado, computado, transferido ou trasladado”, de um para outro candidato e vice-versa: antes dizia-se que compravam do eleitor; hoje ninguém mais sabe, salvo os hackers e experts espertíssimos em cibernética; ou não?
    De há muito que “o voto não decide nada; quem conta os votos é quem decide tudo”! – Stalin: assim tem sido, assim é e assim será, para dar-se impressão que houve manifesta anuência da maioria, que caracterizaria uma Democracia, daí as eleições! Por aqui, tudo se resolve com … Eleições! Tanto é assim que tem-se uma de dois em dois anos: debacle redemocratização!
    Tem-se visto sobremaneira, dos resultados das últimas eleições, que a vontade da maioria dos eleitores é desdenhada, espezinhada, desprezada e menoscabada porquanto o somatório de votos BRANCOS, NULOS E ABSTENÇÕES, de uma imensa, monumental e esmagadora parcela da população demonstra sua indignação, repulsa, ojeriza, abominação e aversão aos “nossos representantes” (que jamais nos representa enquanto POVO e FATOR REAL DE PODER SOBERANO), os quais defendem tão somente aos seus umbilicais, pessoais, privados, privativos e personalíssimos interesses individuais e de si próprios quando não de sua parentela e apaniguados et caterva de filiados.
    Os interesses partidários estão acima dos interesses nacionais e de seu objetivos permanentes! Daí o incomensurável, estratosférico, exorbitante e monumental ou monstruoso e gigantesco gasto com os Fundos Partidários: o governo, a União e o povo os mantêm para devorarem, desviarem e doarem o Erário Nacional!
    Há de lembrar que, numa Democracia, mormente num Estado Democrático, Humanitário e de Direito, o soberano povo está – pelo menos deveria estar -acima dos partidos e de todos os Poderes, Instituições Órgãos republicanos, mas somente escolhe ínfima parte dos membros integrantes desses Poderes – põe, mas não depõe – : por exemplo, o povo ainda não escolhe seus magistrados, desembargadores, ministros e membros do Parquet, Procuradorias, Defensorias e etc., mercê da indicação da caneta ou bastão do Chefe do Executivo, restando com uma dívida vitalícia, perene e permanente à mão que os alçou; ou não?
    Enfim, não há voto perdido, salvo os BRANCOS, NULOS E ABSTENÇÕES que se manifestam contrariados, abstraídos e até revoltados, mas “governados” por quem sequer teve a maioria dos votos totalizados, somente dos que são considerados válidos, por quem conta os votos, que continua decidindo tudo!
    Abr
    *JG
    P.S.: Até a edição e publicação do texto supra ainda não sabia da noidade anunciada no http://reporteralagoas.com.br/novo/mais-de-35-mil-alagoanos-podem-ter-o-titulo-eleitoral-cancelado-alerta-tre/, que nos informa haver 1.961.530 ELEITORES FALTOSOS às três últimas eleições, que considera cada turno uma eleição, logo um de 2012 e duas de 2014 ou vice-versa, mas sequer menciona se correspondem às ABSTENÇÕES ou outro motivo qualquer desse excessivo número de faltosos, dos quais 35.892 seriam de eleitores caetés (?)

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