De repente, os deputados estaduais tiveram interesse em personagens investigados na Operação Cavalo de Troia, que investigou corrupção, falsidade ideológica, lavagem de bens, em conexão com auditores fiscais da Secretaria da Fazenda.
Mas a aproximação dos deputados é mesmo com laranjas e testas de ferro denunciados pelo MP em 2019. Um deles até ganhou cargo e bom salário na Casa de Tavares Bastos.
A Assembleia taturânica recorre ao próprio passado.
Sobre a operação Cavalo de Tróia, eis trecho do que diz o próprio MP:
O esquema
Entre os anos de 2015 e 2017 foram criadas empresas com o objetivo de fraudar o fisco alagoano, tendo laranjas e testas de ferro como sócios. Para que essas empresas pudessem obter ilegalmente lucros, auditores-fiscais recebiam propinas para encobrir a sonegação tributária praticada por elas. O esquema era intermediado por contadores que faziam a ponte entre o empresário e os fiscais acusados de corrupção.