Envolvidos em corrupção disputam presidência do Tribunal de Contas em Alagoas

Com apenas seis eleitores, o Tribunal de Contas de Alagoas registrou cinco candidatos até o final da tarde desta sexta-feira na disputa pela presidência do TC: Cícero Amélio, Otávio Lessa, Luiz Eustáquio Toledo, Rosa Albuquerque e Maria Cleide Beserra.

Cada candidato tem influência de si mesmo ou de seus padrinhos. No caso das conselheiras, elas são empurradas pelo vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Antônio Albuquerque (PT do B)- irmão de Rosa Albuquerque- e o futuro prefeito de Canapi, Celso Luiz (PMDB)- irmão de Cleide Beserra. Ambos são considerados os líderes da organização criminosa que desviou R$ 300 milhões da folha de pagamento da Assembleia Legislativa, na Operação Taturana.

Cicero Amélio foi indiciado como um dos integrantes do mega-esquema de corrupção, na Casa de Tavares Bastos.

O racha no tribunal acontece um ano após o estouro da Operação Rodoleiro, desvio de R$ 100 milhões na folha de pagamento do TC- em esquema semelhante à Taturana- fraudando as restituições de imposto de renda dos servidores do tribunal.

A operação foi batizada de “Rodoleiro” por a lavagem de dinheiro na criação de cavalos de raça, sendo rodoleiro o nome de um tipo de carrapato que ataca principalmente a criação de equinos.

 

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