Eduardo Tavares: Sementes malignas

Eduardo Tavares é prefeito de Traipu e procurador de Justiça licenciado

Não esqueça da nossa luta para mudar a situação caótica da educação e da saúde. E quem foi que deu causa a isso? Fui eu?

Interessante como algumas cabeças obtusas compreendem, de forma errada, certos fatos ou posicionamentos legais e justos feitos e, em face disso, seguem ofendendo, sem responsabilidade e atirando para todos os lados, sem se darem conta de que a liberdade de expressão, tão bem vivida por nós brasileiros, nos tempos atuais, não nos permite atingir a honra e o decoro das pessoas!

Nesse episódio da distribuição das sementes, quando associações agrícolas se viram privadas de recebê-las, a minha insurgência esteve e está relacionada, tão somente, ao comportamento do secretário de agricultura do Estado, pessoa com a qual não tenho mínimo relacionamento mas, em se tratando da forma como ele enxerga a res, a coisa pública, terminou criando situação vexatória para muita gente.

Primeiro, devo afirmar aqui, que não me referi, de forma ofensiva, em nenhum momento, ao Sr. Marcos Santos, junto à quem quer que seja.

Apenas relatei o meu descontentamento, a minha insatisfação, com as ocorrências!

Um direito meu como gestor! E quais foram esses fatos? Ora, simplesmente a competente Secretaria da Agricultura de nossa terra Priscila Fabiana levou consigo cerca de 18 associações campestres para receber os referidos grãos, consoante orientação da própria SEAGRI e pagou o “mico” de ver tais sementes serem entregues a outra “entidade” em razão do senhor secretário, vai saber porque, manter relação de cunho político ou pessoal com o político já mencionado.

Pronto foi o que eu disse.

Qualquer alusão ao passado desse ilustre cidadão fica por conta dos jornalistas que expuseram a matéria.

Eu jamais fui além do ponto que interessava!

É a tal história: “seu passado te condena”.

Surge a senhora esposa do ex-prefeito, a quem ouço chamarem de Juliana, pois não a conheço (quem a conhece são os meus filhos e alguns familiares) e, desvairadamente, passa a me agredir, me chamando de psicopata e afirmando que a nossa gestão é pífia.

Ora, vamos lá: A) essa “dona” Juliana não deve saber, sequer, o que é psicopatia, porquê, se soubesse, veria que psicopata é quem se locupleta, quem enriquece de forma ilícita, quem adquire bens e compra até ração para cachorro com dinheiro público, sem, nem de longe, enxergar a miséria do povo.

O psicopata só pensa em si e nos seus objetivos. Ou seja, parafraseando o rei Roberto, “essa cara é ela”!

B) gestão pífia? Desde quando os traipuenses viram tanto respeito ao dinheiro público como agora? Hoje se paga dentro do mês trabalhado e com o devido recolhimento dos insumos (INSS, etc.).

Desde quando, indago, o traipuense viveu em uma cidade tão segura e pacífica?

Desde quando o traipuense viu tanto projeto tomar corpo, em tão pouco tempo de mandato?

Será que essa senhora lê jornais? Porquê se o fizer, vai ver que o Sr. Governador, há pouco tempo, assinou, junto comigo, algumas ordens de serviço importantes para o município.

Vamos substituir toda arcaica rede de abastecimento de água da cidade por um sistema moderno, coisa que já deveria ter sido feita há mais de 20 anos.

Vamos levar água encanada para a Vila São José e para o povoado Baixios.

O Sr. Governador prometeu, na oportunidade, na presença do secretariado, asfaltar a orla fluvial de Traipu.

Será que essa senhora terá a capacidade de dizer que isso é mentira?

Será que à segurança pública não é uma realidade?

Será que à cidade não está mais limpa?

Iremos iniciar a construção da Casa da Cultura de Traipu (com recursos próprios!).

Estamos viabilizando a fundação do Museu Imperial e Traipu está entrando na Rota do Turismo!

Se mais não estamos fazendo é porque pagamos, sagradamente em dia, dívidas advindas de outras gestões.

O povo de Traipu não é tolo e sabe muito bem quem é quem em nossa história recente. Sabe separar o joio do trigo.

Ora, senhora, um pouco de boa vontade não custa nada!

Não tenho culpa dos seus problemas, sejam eles pessoais, materiais, psicológicos ou mesmo junto às justiças estadual e federal!

Desde quando no início do quinto mês de gestão o município tem recurso aplicado, para usá-lo para o benefício, do povo? Da sociedade?

Agora, se governar for enganar o povo dando esmolas de R$ 20 ou até R$ 100 a um e a outro, isso eu não faço!

Não busco popularidade!

Não tenho medo de “você” nem de quem quer que seja.

Sou gestor com letras maiúsculas!

Tenho comigo uma das equipes mais capacitadas para a gestão pública!

Temos um controlador de fama excepcional.

A nossa equipe de licitações é orientada a não nos deixar cometer erros!

O Coronel Mendonça é um exímio administrador público e o Coronel Pinheiro um estrategista de segurança!

Não é à toa que não temos tido assaltos ultimamente! Me refiro aos assaltos a bancos.

Não temos mais fornecedores de drogas!

Se, para a “senhora”, governar é contratar bandas musicais caríssimas em detrimento da fome do povo? Isso eu não faço.

E estou pouco me lixando para quem acha ruim.

Não prático o clientelismo nem o empreguismo!

Agora, lhe asseguro, a minha linguagem não é a do trabuco ou da violência!

A minha linguagem é a da paz e da justiça.

E a “senhora” se engana ao dizer que não sou mais ferrão e sim boi!

Está enganada. Sou ferrão sim. E continuarei sendo doa a quem doer.

Continuo sendo, mesmo licenciado, procurador de Justiça e agirei sempre como tal!

Doa a quem doer, repito.

Boi é a senhora e talvez não tenha se apercebido disso. Devo avisá-la: por ter me chamado de psicopata responderá a processo judicial. No mais, espero contar com o respeito da senhora à minha pessoa, senão como prefeito, pelo menos como cidadão que tem uma larga folha de serviços prestados a Traipu, a Alagoas e ao Brasil.