A verba para o combate à pobreza existe.
A pandemia, existe.
O desemprego e a fome? Existem.
Mas as ações do governo Renan Filho são, supreendentemente, muito menores, apesar do caixa estadual ter, inéditos, cinco bilhões de reais.
Há o Cria, que entrega R$ 100 (só??) para cada família em situação de pobreza.
Há a distribuição de cestas nutricionais – que a secretária de Assistência Social, Fabiana Pessoa, atrasa, não tem compromisso com calendários e não está preocupada com as críticas.
É verdade, temos o Minha Cidade Linda e programa de construção ou reconstrução de estradas. E isso gera empregos, mas os donos da indicação desses empregos são os prefeitos.
Ora, e o restante que também busca trabalho? Ou a condição social é tão delicada, emergencial mesmo, que tem de ser coberta por um programa de transferência de renda?
Semana passada, entidades protestaram pela ausência de programas contra a pobreza. E Alagoas tem um fundo de combate à pobreza.
Nem o governador nem a secretária de Assistência Social nem o presidente da Assembleia. Ninguém se pronunciou.
O que prova que a nossa pobreza é invisível.
Nem sempre a solução dos que não tem pão é se virar com brioche.
Uma resposta
Enquanto não houver uma guerra civil neste país, a elite continuará tripudiando em cima do povo pobre deste país.