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Convidado por movimento, superintendente da SMTT nega entrar na Justiça contra reajuste na passagem de ônibus

O Movimento de Luta por Melhorias na Qualidade do Transporte esteve nesta terça-feira (23) com o superintendente da SMTT, Antônio Moura. Na pauta, o aumento da passagem de ônibus em Maceió.

Buscou apoio da superintendência para barrar o aumento de 15% da passagem. Recebeu de Moura um “não” como resposta.

Um dos líderes do movimento, Jasiel Pontes, diz que há argumentos de sobra que derrubam a estratégia dos donos das empresas de ônibus.

Primeiro: a licitação do transporte urbano em Maceió garante que o aumento não pode passar de 3%.

Mas as empresas querem mais 12% para cobrir despesas com PIS Cofins mais reajuste do óleo diesel, além do plano de saúde dos empregados e os clandestinos circulando na capital.

Pontes alega: há a Medida Provisória 617, de 31 de maio de 2013, que zera as alíquotas de PIS Cofins para estas empresas.

Sobre os clandestinos? “O sindicato [das empresas de ônibus] está usando a mesma justificativa em relação à perda de passageiros tanto para o aumento de 11,1% que elevou a passagem a R$ 3,50 em 2017 tanto nesse ano que está propondo um aumento de 15% sendo 3% previsto na licitação e 12% atrelados a perda de passageiros para integração temporal e a concorrência do transporte clandestino”, explica.

E agora? Na próxima quinta-feira (25), o movimento senta na mesa do procurador-Geral de Justiça, Alfredo Gaspar. Quer apoio do MP na ação judicial para barrar s 15% do aumento da passagem de ônibus.

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