O policial militar Robson Calixto Fonseca, suspeito de ceder a arma usada no assassinato de Marielle Franco, trabalha no gabinete do conselheiro Domingos Brazão no Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, recebendo um salário de R$ 26,4 mil.
Fonseca foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, enquanto Brazão, apontado como mandante do crime, foi preso recentemente.
Conhecido como “Peixe”, Fonseca tem uma relação antiga com Brazão, tendo trabalhado com ele quando o conselheiro era deputado estadual.
A PF aponta que Fonseca intermediou a primeira reunião entre os irmãos Brazão e Ronnie Lessa, o autor confesso do assassinato.
A investigação também sugere que Fonseca cedeu a arma do crime para Lessa e que houve apoio da Polícia Civil na elaboração e execução do plano criminoso.
O ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, é apontado como responsável por planejar minuciosamente o crime e influenciar a investigação para que não avançasse.