A narrativa que circulava nas redes sociais bolsonaristas era: sair às ruas no dia 15, em defesa de Jair Bolsonaro, defendendo, também, a derrubada do Congresso e do STF.
Esta narrativa cresceu enquanto Bolsonaro se colocava como vítima de um “parlamentarismo branco”, conforme definição da BBC.
Começaram, então, a circular imagens de Davi Alcolumbre, presidente do Congresso, e Rodrigo Maia, da Câmara, usando termos depreciativos ou memes. A tática é um código, com as digitais bolsonaristas: achincalhar quem se opõe ao Governo ou busca frear as pautas do “presidente das pequenas coisas”.
Como a tentativa de golpe contra o Congresso e o apoio de Bolsonaro na iniciativa geraram uma fortíssima reação negativa, os bolsonaristas usam a estratégia dos “inimigos”: dizem que a tentativa de golpe, em verdade, é do Congresso contra o presidente da República.
Para o deputado federal, pastor e cantor Marcos Feliciano (sem partido), “o establishment vencido nas urnas”, a “extrema-imprensa” e a “elite-artística-esquerda-caviar” seriam os responsáveis por “pavimentar o caminho para o golpe” contra Bolsonaro, conta a BBC.
Enquanto isso, Bolsonaro vem se cercando cada vez mais de militares e integrantes do Exército em seu Governo.
Uma resposta
Engana se todos por algum tempo,engana se alguns por todo tempo ,mas , não engana se a todos por todo tempo.